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01-07-2025

Press Release – Senioridade técnica vira principal alavanca de eficiência no setor de tecnologia, mostra estudo da Comp e Distrito

Relatório inédito analisa mais de 500 mil profissionais em 875 empresas de tecnologia, com apoio dos fundos Kaszek, Canary, Norte Ventures, Caravela Capital e ONEVC. Maturidade estrutural e especialização técnica são hoje os principais diferenciais competitivos.

São Paulo, julho de 2025 – A nova corrida por eficiência e sustentabilidade financeira nas startups brasileiras exige muito mais do que reduzir custos. Escalar não é mais uma questão de headcount, mas de estrutura. É isso que aponta o State of Compensation in Tech, estudo inédito realizado pela Comp, HRTech especializada em remuneração, em parceria com o Distrito, plataforma de inovação e inteligência artificial.O estudo, realizado com apoio dos fundos Kaszek, Canary, Norte Ventures, Caravela Capital e ONEVC, analisou dados de 875 empresas e mais de 500 mil profissionais do setor de tecnologia no Brasil.

O relatório foi inicialmente compartilhado com empresas que contribuíram com dados na plataforma de benchmark da Comp entre 1º de março e 17 de abril de 2025. Agora, com lançamento público no dia de hoje (1 de julho), o conteúdo se torna disponível para todo o mercado, oferecendo um raio-X inédito da remuneração, estrutura organizacional e maturidade técnica do setor.

Mencionado no estudo, o principal fator que determina a capacidade de escalar com consistência deixou de ser a quantidade de pessoas e passou a ser a qualidade da estrutura: empresas que investem em arquitetura de time, trilhas de progressão e especialização técnica demonstram maior eficiência, retenção e clareza estratégica. Para compor o estudo, a Comp desenvolveu o índice de maturidade em remuneração, avaliando os principais aspectos da disciplina das empresas para determinar quanto cada uma delas está executando as melhores práticas para o setor. De acordo com o levantamento, apenas 4% das empresas atingem um grau alto de maturidade organizacional, enquanto 65% operam com baixa maturidade — mesmo em estágios avançados de capitalização.

Muita gente ainda enxerga remuneração como um custo. Mas ela é, acima de tudo, um espelho da sua estratégia. Ela mostra onde está sua escassez, onde estão seus riscos e onde você está investindo para crescer”, afirma Filipe Ducas, cofundador da Comp e executivo de remuneração, em trecho citado no relatório.

Segundo o estudo, esse padrão se manifesta de forma clara na engenharia de software, onde os salários dos profissionais com alta especialização superam em até 171% a média do mercado, e cargos executivos em empresas unicórnio podem chegar a ser 148% mais bem remunerados que em startups tradicionais.

Florian Hagenbuch, cofundador da Loft e sócio da Canary, menciona no relatório que “no ecossistema de tecnologia e inovação, o time que você constrói muitas vezes é seu principal diferencial competitivo. O relatório da Comp é uma ferramenta poderosa que ajuda lideranças a enxergarem a remuneração como vetor estratégico, e não apenas custo.

Por outro lado, áreas como Recursos Humanos e Customer Experience ainda seguem distantes dessa evolução estrutural. Mesmo em empresas com mais de mil funcionários, generalistas representam até 48% das equipes de RH, comprometendo a profundidade técnica da área. “O RH cresce por volume, não por profundidade. Em vez de investir em senioridade técnica e liderança estratégica, muitas empresas expandem a área apenas para dar conta da demanda operacional gerada pelo aumento de headcount”, aponta o estudo.

O levantamento também mostra que, embora 85% das empresas ofereçam bônus ou PLR, a maioria dos modelos de remuneração variável não está vinculada a metas claras nem estruturada como instrumento real de gestão. Em funções como CX e Sucesso do Cliente, o modelo segue predominantemente fixo — 81% e 85%, respectivamente — e o variável opera mais como sinal de cultura do que como componente estratégico. Como destacado no relatório, “a baixa maturidade técnica do RH compromete sua relevância nos momentos mais críticos do negócio. Mesmo em empresas grandes, o time cresce, mas a estrutura permanece rasa.”

Outros destaques importantes vêm da análise regional. Mencionado no estudo, o Amazonas já ultrapassou São Paulo como o estado mais caro para contratar engenheiros, com um índice de 115% em relação à média nacional. Em contrapartida, o Nordeste opera com deflator salarial de 71%, revelando grandes assimetrias de custo. O relatório ressalta que políticas salariais únicas, baseadas exclusivamente em benchmarks do Sudeste, tendem a gerar distorções que comprometem tanto a atração quanto a retenção de talentos em outras regiões.

Além de mapear os dados de remuneração fixa e variável, o estudo também propõe uma leitura estratégica do conceito de Total Rewards. Mencionado no estudo, Christophe Gerlach, CEO e cofundador da Comp, destaca:

Empresas que tratam Total Rewards como um sistema arquitetônico — e não como itens de custo separados — tendem a ter uma estratégia mais coesa para atrair, reter e impulsionar talentos com clareza e intencionalidade.” Segundo ele, remuneração é reflexo direto da estratégia de negócio, não uma consequência operacional. “À medida que o valor percebido por colaboradores em componentes não monetários como previdência privada e stock options cresce, vemos empresas inovadoras reequilibrando o mix para manter competitividade sem consumir caixa em excesso.

Antonio Salvador, conselheiro do Distrito e também da Comp, reforça:

Startups são o laboratório vivo da gestão de pessoas — e agora, também da remuneração. O estudo da Comp e do Distrito identifica padrões que deveriam orientar as grandes corporações.

O relatório completo traz benchmarks por função, senioridade, estágio de maturidade da empresa e região, além de análises sobre trilhas de carreira, span de controle, pirâmides organizacionais e gaps estruturais entre áreas. Empresas interessadas em consultar os dados podem acessar o estudo no site do Distrito.

Acesse o relatório completo clicando aqui.

Sobre a Comp

A Comp é a parceira completa de remuneração de seus clientes. São especialistas que combinam expertise em remuneração e tecnologia inovadora. Com seu ecossistema de soluções, estão ajudando centenas de grandes e médias empresas em todos os seus desafios singulares de remuneração, do estratégico ao operacional. Fundada em 2022 por Christophe Gerlach (ex-General Atlantic) e Pedro Bobrow (ex-Lyft), e apoiada por um time fundador composto por Cleiton Rodrigues (ex-Swap), Gabriela Guidugli (ex-Ambev), Filipe Ducas (ex-OLX), Leonardo Hahn (ex-Wildlife Studios), Marcelo Tokarnia (ex-Isaac) e Brunno Krier Martins (ex-Flash). A empresa já captou mais de R$14 milhões pela Kaszek, com participação dos fundos Canary, Norte e 1616, além de 40 investidores-anjo que também são executivos de empresas americanas e startups brasileiras como Nubank, Creditas, General Atlantic, Gusto, Knoetic, Pipo Saúde e Qulture Rocks.

Sobre o Distrito

O Distrito é especializado em Inteligência Artificial e Inovação, liderando um dos principais ecossistemas de startups na América Latina. A empresa une visão estratégica de negócios com expertise em tecnologias emergentes, oferecendo capacitação de executivos e implementação de soluções através do desenvolvimento proprietário e inovação aberta. Seu principal foco é gerar resultados ágeis e eficientes, impulsionando a transformação digital e o crescimento sustentável de seus clientes, preparando-os para o futuro.

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